segunda-feira, 11 de março de 2019

11.03.19

Eu odeio fins.

Eu faço o que eu posso, de verdade, pra evitar fins.
Já falei sobre isso aqui no passado.
O lance é que nem todo fim é morte. Tem fim que é recomeço.

Eu passei pelo pior fim da minha vida à pouco mais de um ano, foi difícil aceitar que a pessoa que eu escolhi para estar comigo não merecia de fato estar comigo, e isso demorou.
Por meses eu agonizei sozinha até que num momento eu cortei o mal pela raiz.

Ontem. Eu passei por outro fim. Um fim diferente de todos os outros, alguém pôs fim em mim. Alguém pôs fim no que eu agreditava que podia dar certo. 

Eu nunca fui de sofrer por fins, porque de fato, os fins são recomeços.
Não estou sofrento agora, estou apenas refletindo...

Será que o que a gente dá pro outro é realmente o suficiente?
Será que se doar mais é de fato perder a individualidade?
Será que aceitar o outro em sua totalidade é abrir mão de receber o que você julga melhor?
Será que a gente perde tempo apostando nos outros?
Será que existe mesmo relacionamento saudável?
Será que o machismo e o patriarcado vão continuar impedindo homens de serem felizes porque suas companheiras não estão mais dentro de um padrão?
Será que pensar diferente é de fato impeditivo pra seguir em frente e junto?


Os opostos se atraem ou distraem?



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